nós: sebastião bc João Constantino

arquivos:



amigos: Lembrei-me/ Chover no Molhado/

Sunday, May 04, 2008

uma calmaria inacreditável

Maneiras que as gaivotas não estavam em terra e eis que na mesma me pus a pensar.
Posicionei-me então nesse restrito grupo dos que pensam quando não têm medo. Dos que têm medo de parar de pensar.
E se a maneira como me babo a comer esta maçã, me faz sentir um jovem tolo, sinto uma confiança madura, que este mar chão, não tarda a ser rebentação.
A humidade aproxima-se e vem quente como se um balão tentasse varrer a costa. E eu fico-me por este milímetro a mais, milímetro a menos do turbilhão tropical. A surfar esta onda de calor, sem suar nem arrepiar.
Não há história. Há memória. Está bem pintada, tem cores que não existem em lado nenhum, e também tem emoções que ninguém pode pintar. Tem uma ironia cáustica, isso tem, sem que eu possa fazer algo contra isso, pois então ganharia ao Tempo e o troféu seria bem mais pesado do que o que posso levantar.
Sinceramente? Não é bem uma memória, é mais um provérbio que mesmo juntando água ensina que nada é instantâneo, mas que este instante, não o trocava por nada.


Oremos ao enfarte do miocárdio.

0 Comments:

Post a Comment

<< Home