Não estás de castigo garanto-te eu
Caio de cabeça na areia. Mastigo os grãos de terra como se do mais suculento bife se tratasse.
Escrevo todas as normas, códigos, sinais e regras que nos sufocam todos os dias, num papel.
Enfio-as dentro da garrafa de vinho mais cara que o meu estômago conseguiu não rejeitar.
Dou-lhes a extrema-unção, que mais nenhum padre conseguiu dar e atiro-as para o mar.
Os jornais escrevem agora a verde. A maratona corre-se de costas, a primeira criança deste ano
chama-se "Cona" e o vento sopra para cima.
Três homens partiram Lisboa de uma ponta a outra. Receitaram ao terreno da capital 300 anos de repouso absoluto.
Os lisboetas mudaram-se para o campo onde passaram a plantar porcos e dar casca de melancia aos sobreiros.
Como sempre pensaram que nascia a comida que lhes aparecia no prato.
Os carros foram ostracizados para as montanhas. O Lisboa-Dakar é agora feito às cambalhotas.
A televisão foi cremada juntamente com a Internet. Competem agora com a cocaína.
Os políticos foram recauchutados e convertidos em meio de transporte para a comunidade sem-abrigo.
Às cavalitas portanto. O almoço passou a chamar-se Narciso Miranda e o vinho tinto corre nas torneiras.
Os nosso líderes estão na reabilitação após anos de dependência de oxigénio. Não voltarão tão cedo.
Tempos gloriosos...a anos-luz do enfarte do miocárdio.
Escrevo todas as normas, códigos, sinais e regras que nos sufocam todos os dias, num papel.
Enfio-as dentro da garrafa de vinho mais cara que o meu estômago conseguiu não rejeitar.
Dou-lhes a extrema-unção, que mais nenhum padre conseguiu dar e atiro-as para o mar.
Os jornais escrevem agora a verde. A maratona corre-se de costas, a primeira criança deste ano
chama-se "Cona" e o vento sopra para cima.
Três homens partiram Lisboa de uma ponta a outra. Receitaram ao terreno da capital 300 anos de repouso absoluto.
Os lisboetas mudaram-se para o campo onde passaram a plantar porcos e dar casca de melancia aos sobreiros.
Como sempre pensaram que nascia a comida que lhes aparecia no prato.
Os carros foram ostracizados para as montanhas. O Lisboa-Dakar é agora feito às cambalhotas.
A televisão foi cremada juntamente com a Internet. Competem agora com a cocaína.
Os políticos foram recauchutados e convertidos em meio de transporte para a comunidade sem-abrigo.
Às cavalitas portanto. O almoço passou a chamar-se Narciso Miranda e o vinho tinto corre nas torneiras.
Os nosso líderes estão na reabilitação após anos de dependência de oxigénio. Não voltarão tão cedo.
Tempos gloriosos...a anos-luz do enfarte do miocárdio.
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