A melhor razão é a que não se diz
"Olha para ti, estás bêbado!"
Respondi: "Aí é que te enganas!", levantei o tom de voz: "Nunca estive mais sóbrio, tu é que vives embriagado!".
Não tenho dúvidas. Falta-lhes qualquer coisa no sangue. Estão completamente equivocados
quanto à sobriedade.
O mundo toma contornos vagos de uma crueldade de que não partilho. Prefiro não ver. Nem saber.
Falta um complemento... um suplemento. E vocês têm todos falta dele.
E por fim soube que não voltaria a dizer isto a ninguém. Era forte demais, as consciências que
vivem ligadas à máquina não conseguem tolerar o que não compreendem!
E toda a gente tenta explicar-me o mundo através de coisas impossíveis que não fazem sentido nenhum.
Já não tenho mais dedos para os insultar. Só não peço ajuda porque eles nunca terão razão.
Porquê?
Porque EU sei, além de saber o meu número de telefone de casa de cor, que não há ninguém neste mundo, nem em Brejos do Assa,
que faça um quarto da mínima ideia do que aqui se passa.
E se pensam que eu não tenho razão, estão enganados. Porque a melhor razão é a que não se diz.
Neste contexto ganha particular significado o tema da prevenção secundária
do enfarte do miocárdio.
É que 10 a 15% dos doentes que sobrevivem à fase hospitalar do enfarte do miocárdio morrem durante o primeiro ano após a alta e,
destas mortes, metade ocorrem nos primeiros três meses.
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