Eles não sabem
Eles começaram por explicar que um era igual a um e a partir daí não disseram mais nada.
Foi a queda. Não tão importante como a queda do III Reich. Mas uma valente queda, quebra, esgotamento... Posso nomear e adjectivar até ao fim da folha.
Pediram-me nada mais nada menos do que tudo. O fim das prioridades a convergir numa só.
Para mal dos nossos pecados? Não sei. Não me ensinaram que não sei. Isso aprendi sozinho.
Reconheçam-me esse mérito, por favor. É tudo o que tenho.
Não me interesso pelo que eles dizem. Estão no topo da cadeia e nada lhes custa ceifar, porque também eles já foram ceifados.
Não quero saber das forças, dos fios, dos bits e da propagação. Tenho tanto interesse nisso como em saber que os aminoácidos gritam no forno.
Engoliram uma cassete e repetem-na até à exaustão. Quem engole esta cassete não merece estar vivo. Porque na realidade está efectivamente morto.
Não me obriguem a gritar mais do que isto.
Estou no meu máximo ou no meu pior.
Estou à beira do enfarte do miocárdio.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home