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Tuesday, April 18, 2006

Dias de(pressa) sem pressa nenhuma.

Sou do contra eu sei. Mas é impossível desacreditar o impulso do corpo. É a mais verdadeira das atitudes. O último reduto de uma cabeça desistente que
não quer ver.
Comboios, pneus, areia, brisa, cerveja, calções de molho, risos, calor. Deixei-me cair em cima da cama, só para ter tudo isto. E mesmo na intermitência
da conversa que interessa e a que interessa pouco, vi o melhor de mim.
Dou o braço por mais uma paisagem, impressa na retina. Mais um raio de sol que me carrega.
"Estou pronto para outra..." diz quem nada sabe-"carreguei baterias!".
NÃO!Quero mais. Quero ver a poesia que não se escreve, ouvir a música de quem não
compõe. Por favor, ponham-me na paleta a côr do olhos de quem ri. Vou pintar uma obra medíocre... eu sei. Não chego aos calcanhares de obras divinas.
Mas será uma pintura..livre. Livre do que não nos prende, vai-nos apenas passando rasteiras com um cordial sorriso.

Parar tudo isto é morrer...
E o diagnóstico é bem conhecido em todos os compêndios médicos: Enfarte do Miocárdio.

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